O vestuário é um atributo integrante da nossa vida, desempenhando simultaneamente uma função protetora e decorativa. Para a estação fria, casacos de pele de carneiro, jaquetas, casacos e casacos de pele, e para a estação quente, camisetas, camisetas e camisas. Estes últimos hoje são feitos de uma variedade de materiais, variando de linho natural, lã e seda, e terminando com sintéticos multicomponentes. Que materiais foram usados para fazer roupas em diferentes períodos da história e quando as pessoas começaram a usá-las?
História da roupa
Escavações arqueológicas indicam que os povos antigos usavam roupas primitivas feitas de peles de animais já há 500.000 anos. As agulhas de costura mais antigas que sobreviveram até hoje foram encontradas na África do Sul (caverna Sibudu) e na Sibéria (caverna Denisova). A idade do primeiro é de 60 mil anos e do segundo - 50 mil anos. Já as fibras de linho, o primeiro material "vegetal" que substituiu as peles de animais, começaram a ser amplamente utilizadas há cerca de 36 mil anos.
Por volta de 5500 aC, o linho era o material mais comum para alfaiataria no antigo Egito. Além dela, também foram utilizadas fibras de papiro, palma e junco. O traje tradicional para os homens egípcios antigos era uma tanga skhenti e para as mulheres - um vestido com tiras kalaziris. Um desses vestidos, costurado há mais de 5100-5600 anos, sobreviveu até hoje e foi encontrado durante escavações no egípcio Tarkhan em 1913.
Os antigos gregos, além do linho, também usavam amplamente a lã, fazendo dela peplos, chitons e himations. Os primeiros eram pedaços de tecido de dois metros enrolados no corpo, e os segundos eram pequenos pedaços de tecido que serviam de camiseta. Himatia pode ser comparado a capas de chuva modernas, e eles não só podem ser usados, mas também como um cobertor quente.
Primeiro, os etruscos, e depois os romanos, introduziram as togas - longos pedaços de tecido em forma de semicírculo. O comprimento desse corte podia chegar a 7 metros e, para prendê-lo, os aristocratas precisavam recorrer à ajuda de criados. De acordo com as antigas leis romanas, os generais tinham que usar togas vermelhas e douradas, e os oficiais usavam branco. Mulheres de diferentes classes podiam escolher os tons do tog a seu critério.
Idade Média e Tempos Modernos
Mantos e túnicas, emprestados dos antigos romanos, permaneceram populares na Europa até a Alta Idade Média (século XI dC). Calças também foram adicionadas a eles, inicialmente compostas por duas partes separadas: as pernas direita e esquerda, que eram fixadas em túnicas. Por causa das guerras constantes, o guarda-roupa diário dos europeus também incluía capacetes e cota de malha, muitas vezes decorados com incrustações e relevos. Os alemães, burgúndios e godos foram especialmente bem-sucedidos nessa habilidade.
O traje diário de um plebeu durante o início da Idade Média permaneceu praticamente inalterado. Eram túnicas curtas e calças para homens e túnicas longas com agasalhos para mulheres. Mudanças sérias começaram apenas no século XIII, quando as roupas de linho começaram a ser tingidas em cores diferentes e novos padrões de roupas foram costurados a partir dele. As mangas pequenas "lanternas" foram gradualmente substituídas por mangas muito compridas cobrindo as mãos, e o decote foi substituído por um espartilho leve. Por volta do século XVII, as golas começaram a ser decoradas com inserções especiais - cherusks, e na Inglaterra inventaram uma jaqueta spencer curta que não saiu de moda por muito tempo.
A Primeira Guerra Mundial, a Grande Depressão nos Estados Unidos e depois a Segunda Guerra Mundial influenciaram muito as roupas do início da metade do século 20, tornando-as extremamente simples e práticas. O guarda-roupa masculino (e muitas vezes feminino) incluía calças skinny, jaqueta de corte grosso e sapatos com solado de madeira. As cabeças eram decoradas com chapéus e bonés, e as saias eram alongadas com fitas e babados na bainha.
Após o minimalismo forçado, seguiu-se uma era de luxo esbanjador. Já no final dos anos 1940, Christian Dior, um novo criador de tendências, se deu a conhecer, e elementos de vestuário como criolins, corpetes justos e espartilhos apertando a cintura entraram no guarda-roupa cotidiano de muitos europeus e americanos. E a recém-terminada Segunda Guerra Mundial trouxe para a moda um casaco curto com capuzes - as antigas roupas dos militares.
Resumindo, podemos dizer que a vestimenta sempre foi considerada um atributo de status, e diferia muito entre as diferentes castas e classes: tanto na cor e no desenho, quanto nos materiais de fabricação. Hoje, você pode comprar uma camisa ou calça casual comum pelo preço mais acessível, mas quando se trata de um terno ou vestido de noite caro, apenas pessoas ricas podem pagar. E os itens de maior status não estão disponíveis para venda gratuita e são feitos apenas sob encomenda para as elites mais altas, o que apenas confirma a tradição secular estabelecida.